RELAÇÃO IGREJA E PASTOR - SUSTENTO MINISTERIAL

SUGESTÕES PARA AS IGREJAS BATISTAS DO CPL COM RELAÇÃO AO RESPEITO E A HONRA DEVIDA AO SEU PASTOR E O SEU DIGNO SUSTENTO MINISTERIAL.

1- A Igreja bíblica buscará cumprir o que lhe está ordenado pelo seu Senhor, buscando tratar assuntos de sustento pastoral, conforme o modelo de administração Bíblica.

2- O Pastor é homem escolhido dentre os demais no Reino de Deus, para uma obra específica de direção e proclamação do evangelho, o que lhe confere honra e autoridade; sendo necessário que a Igreja o trate com o carinho, respeito e honra, obedecendo-lhe na ordeira direção espiritual.

3- Conferir ao Pastor remuneração digna, pelo seu serviço ministerial prestado ao Reino de Deus e à sua Igreja; buscar amá-lo como ministro do Senhor; usado com todas as suas limitações para o doutrinamento da Igreja eterna do Senhor Jesus Cristo.

5- Por não ser uma pessoa qualquer e por ele ter sido especificamente chamado por Deus para este serviço, o pastor não deve ser tratado como demais administradores seculares.

6- A igreja deve vê o seu Pastor com as suas limitações; sendo ele responsável em manter também a sua própria família, no suprimento de suas necessidades materiais.

7- A primeira preocupação de Igreja seja ela filha ou mãe, antiga ou recém organizada com relação ao sustento ministerial, é que ao iniciar a obra, todos os dízimos e ofertas sejam direcionados e provisionados para o evangelismo, de onde advém as demais necessidades eclesiásticas, o que a leva a se preocupar com o sustento integral do seu pastor.

8- A Igreja precisa ser ágil e generosa com o seu Pastor, visto que ele é também instrumento de Deus usado para o crescimento de todo o corpo, à medida que os frutos vão sendo gerados, ao Pastor é conferido participar materialmente deste crescimento, elaborando com a liderança diáconos, e administradores das finanças; um projeto de remuneração a curto, médio e longo prazo. (1ª Cor 9.7).

9- À medida que a Igreja cresce e o seu orçamento também cresce, há a necessidade da liderança diáconos, provê a devida correção do sustento pastoral. (1ª Cor 9.8-9).

10- O Pastor divinamente colocado na direção da Igreja, e que exerce o seu trabalho com especialidade, deve ser honrado e biblicamente remunerado, sem ser comparado com outros líderes seculares; evite comparação e associação. (1ª Tm 5.17).

11- O Pastor deve prover a liderança bíblica da Igreja e por isso, pode ser digno de dobrados honorários; cabendo à Igreja a tarefa honrosa de prover o seu sustento. (1ª Tm 5.18)

12- Para não permitir que o seu Pastor passe necessidades, é permitido à Igreja recorrer às suas co-irmãs a ajuda material, para suprir provisoriamente o sustento ministerial do seu Pastor. (2ª Cor 11.8)

13- A diaconia da Igreja tem um profundo compromisso em comunhão com o seu Pastor de perceber as reais e justas necessidades matérias, levando assim a Igreja a fazer os devidos ajustes no sustento de seu Pastor; não permitindo que ele passe por constrangimentos e privações materiais. (2ª Cor 11.9).

Pastor Salésio Oliveira Porto, 13 de Fevereiro de 2012.