terça-feira, 20 de novembro de 2012

APRENDENDO A MAR, COM JESUS - 1ª João 4.19



“NÓS AMAMOS PORQUE ELE NOS AMOU PRIMEIRO” – 1ª João 4.19

Enquanto a humanidade caminhar segundo as suas próprias convicções humanas e religiosas e relegar o evangelho da Graça de Deus a segundo plano, não poderá haver mudança significativa em direção à vida espiritual abundante que lhes é oferecida por Deus em Seu Filho Jesus Cristo. Se há um perigo, no qual a humanidade está exposta é o perigo do engano das religiões. Falando sobre elas, precisamos ouvir primeiro o diagnóstico de Deus com relação ao motivo que leva a humanidade a criar conforme os seus interesses as religiões, (digo religiões, todas aquelas que mediam sua salvação por esforço ou obras humanas, sem admitir o novo nascimento operado por e em Jesus Cristo).
            Por cima deste quadro a Bíblia esclarece a sequência certa que será executada pela humanidade ao criar as suas religiões. Vejam que o Apóstolo Paulo havia esclarecido na sua Epístola escrita à Igreja de Jesus em Roma, entre 56 e 57 A.C, visto que foram os santos que já haviam recebido a mensagem regeneradora do Evangelho de Jesus Cristo pronunciada pelo Apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, conforme registrado em Atos 2.10 “da Frigia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem.” Romanos já haviam ouvido o Evangelho de Jesus antes de o Império oficializar a religião Católica, isto é fato. O relato do desejo do Apóstolo Paulo em Romanos 1.25 é: “por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho a vós outros, também em Roma.” O Apóstolo Paulo já contava no seu entender com o auxilio da Igreja de Jesus Cristo em Roma, para o anúncio do evangelho ao povo romano.
            Qual é a condição espiritual da humanidade depois da queda de Eva e Adão, bem como de todo o povo romano? Resposta na própria epístola, Romanos 1.18 “A ira (condenação) de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;” Perversão não é só privilégio dos romanos, mas sim de todos os homens em todas as épocas e em todos os cantos da terra, onde estiverem pessoas, a perversão e a injustiça os acompanharão, pois ele já nasce em pecado. Portanto esperar amor do povo romano, só pela Graça, é o que é ensinado pelo Apóstolo Paulo nos versículos anteriores, em Romanos 1.16-17 “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé,” Não bastasse a situação de depravação em que a humanidade toda, inclusive o povo de Roma se encontra, a resposta de Deus, que é uma novidade para o povo romano, é: a justiça de Deus se revela no evangelho, por que não é por meio das religiões? Justamente pelos motivos alistados no v.18, já mencionado acima.
Mas, um mandamento foi dado à humanidade, veja o que Jesus respondeu a um conselho de fariseus que se formou após Jesus confrontar o seu ensino com o falso ensino dos Saduceus a cerca da ressurreição, e o conselho dos fariseus indicou um dos interpretes da Lei para experimentar Jesus, em Mateus 22.35-40 “E um deles intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”. O fato é que Jesus veio ao mundo salvar pecadores, Ele confirma este propósito em Lucas 19.10 “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”; esclarece quem será salvo por Ele em Marcos 2.17, após comer com pecadores em suas próprias residências, que diz: “Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.” Jesus disse isto, exatamente porque não existem justos em si mesmos, mas a religião ensina que sim, basta fazer um ritual de purificação e ingressar em uma comunidade religiosa que tudo estará resolvido, ledo engano, para que a Igreja de Jesus pudesse ser estabelecida na terra, Ele teve que derramar o próprio sangue na cruz do calvário, para poder torna-la pura e sem pecado.
O que foi totalmente concluído por Jesus Cristo em Sua Obra de Redenção Graciosa na humilhante Cruz do calvário; veja este ensino orientado pelo Apóstolo Paulo em Colossenses 2.13-15, mostra que a culpa do homem morto em seu pecado foi retirada e perdoada, existia declarado pela Lei um escrito de dívida entre nós e Deus, Jesus nasceu sob a lei, isto é, debaixo das exigências dela, para cumprir o padrão de santidade e justiça exigidas por Deus com relação a sua santidade ao relacionar-se com as suas criaturas, nós os seres humanos, foi por isso, que Jesus foi pregado no madeiro; o castigo exigido por Deus pelo pecado da humanidade estava (foi pago) sobre Ele como diz o Profeta Isaías em 53.5 “Mas ele (Jesus) foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” É libertador o ato de Jesus morrer na cruz, de uma vez para sempre, foi retirada a nossa culpa e todos os nossos pecados já foram perdoados: “E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos. Tendo cancelado o escrito de divida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.”.
            Só depois disto que é possível ao homem novo, criado em Cristo Jesus aprender a amar, a Deus e ao próximo. Falar de amor por frases é fácil, falar de amor por um aperto de mão também é, o difícil é revelar o coração, Jesus nos auxilia a não esconder o que nós realmente somos diante dele, e nos ensina que o que sai do homem é o que realmente o contamina; e consequentemente contamina o seu próximo; em Marcos 7.21-23, está registrado para nos refrescar a memória: “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” Como, poderemos nós amar a Deus, amar as pessoas semelhantes a nós, com um diagnóstico tão profundo e verdadeiro acerca de nós mesmos? Não há outra resposta ou esperança, a não ser Jesus Cristo nos ensinar a amar. Nós, novas criaturas, só amamos porque Ele nos amou primeiro. O amor de Deus é capaz de mudar o homem, e ninguém mais.
Não temos muita facilidade em dizer a Deus e ao nosso próximo que os amamos, mas depois de Cristo em nós, não há barreiras que não foram rompidas, portanto, eu lhes digo; Eu Amo vocês, e quero a sua ajuda para a cada dia demonstrar esse amor.
Em Cristo Jesus
Pr Salésio Porto -20/11/2012

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