“NÓS
AMAMOS PORQUE ELE NOS AMOU PRIMEIRO” – 1ª João 4.19
Enquanto
a humanidade caminhar segundo as suas próprias convicções humanas e religiosas
e relegar o evangelho da Graça de Deus a segundo plano, não poderá haver
mudança significativa em direção à vida espiritual abundante que lhes é
oferecida por Deus em Seu Filho Jesus Cristo. Se há um perigo, no qual a
humanidade está exposta é o perigo do engano das religiões. Falando sobre elas,
precisamos ouvir primeiro o diagnóstico de Deus com relação ao motivo que leva
a humanidade a criar conforme os seus interesses as religiões, (digo religiões,
todas aquelas que mediam sua salvação por esforço ou obras humanas, sem admitir
o novo nascimento operado por e em Jesus Cristo).
Por cima deste quadro a Bíblia
esclarece a sequência certa que será executada pela humanidade ao criar as suas
religiões. Vejam que o Apóstolo Paulo havia esclarecido na sua Epístola escrita
à Igreja de Jesus em Roma, entre 56 e 57 A.C, visto que foram os santos que já
haviam recebido a mensagem regeneradora do Evangelho de Jesus Cristo
pronunciada pelo Apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, conforme registrado em
Atos 2.10 “da Frigia, da Panfília, do
Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem.”
Romanos já haviam ouvido o Evangelho de Jesus antes de o Império oficializar a
religião Católica, isto é fato. O relato do desejo do Apóstolo Paulo em Romanos
1.25 é: “por isso, quanto está em mim,
estou pronto a anunciar o evangelho a vós outros, também em Roma.” O Apóstolo
Paulo já contava no seu entender com o auxilio da Igreja de Jesus Cristo em
Roma, para o anúncio do evangelho ao povo romano.
Qual é a condição espiritual da
humanidade depois da queda de Eva e Adão, bem como de todo o povo romano? Resposta
na própria epístola, Romanos 1.18 “A ira
(condenação) de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos
homens que detêm a verdade pela injustiça;” Perversão não é só privilégio
dos romanos, mas sim de todos os homens em todas as épocas e em todos os cantos
da terra, onde estiverem pessoas, a perversão e a injustiça os acompanharão,
pois ele já nasce em pecado. Portanto esperar amor do povo romano, só pela
Graça, é o que é ensinado pelo Apóstolo Paulo nos versículos anteriores, em
Romanos 1.16-17 “Pois não me envergonho
do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê,
primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no
evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé,” Não
bastasse a situação de depravação em que a humanidade toda, inclusive o povo de
Roma se encontra, a resposta de Deus, que é uma novidade para o povo romano, é:
a justiça de Deus se revela no evangelho, por que não é por meio das religiões?
Justamente pelos motivos alistados no v.18, já mencionado acima.
Mas, um mandamento
foi dado à humanidade, veja o que Jesus respondeu a um conselho de fariseus que
se formou após Jesus confrontar o seu ensino com o falso ensino dos Saduceus a
cerca da ressurreição, e o conselho dos fariseus indicou um dos interpretes da
Lei para experimentar Jesus, em Mateus 22.35-40 “E um deles intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre,
qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu
Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este
é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é Amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os
Profetas.”. O fato é que Jesus veio ao mundo salvar pecadores, Ele confirma
este propósito em Lucas 19.10 “Porque o
Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”; esclarece quem será salvo
por Ele em Marcos 2.17, após comer com pecadores em suas próprias residências,
que diz: “Tendo Jesus ouvido isto,
respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim
chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.” Jesus disse isto,
exatamente porque não existem justos em si mesmos, mas a religião ensina que
sim, basta fazer um ritual de purificação e ingressar em uma comunidade
religiosa que tudo estará resolvido, ledo engano, para que a Igreja de Jesus
pudesse ser estabelecida na terra, Ele teve que derramar o próprio sangue na
cruz do calvário, para poder torna-la pura e sem pecado.
O que foi
totalmente concluído por Jesus Cristo em Sua Obra de Redenção Graciosa na humilhante
Cruz do calvário; veja este ensino orientado pelo Apóstolo Paulo em Colossenses
2.13-15, mostra que a culpa do homem morto em seu pecado foi retirada e
perdoada, existia declarado pela Lei um escrito de dívida entre nós e Deus,
Jesus nasceu sob a lei, isto é, debaixo das exigências dela, para cumprir o
padrão de santidade e justiça exigidas por Deus com relação a sua santidade ao
relacionar-se com as suas criaturas, nós os seres humanos, foi por isso, que
Jesus foi pregado no madeiro; o castigo exigido por Deus pelo pecado da
humanidade estava (foi pago) sobre Ele como diz o Profeta Isaías em 53.5 “Mas ele (Jesus) foi traspassado pelas
nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a
paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” É libertador o
ato de Jesus morrer na cruz, de uma vez para sempre, foi retirada a nossa culpa
e todos os nossos pecados já foram perdoados: “E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela
incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos
os nossos delitos. Tendo cancelado o escrito de divida, que era contra nós e
que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente,
encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades,
publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.”.
Só depois disto que é possível ao
homem novo, criado em Cristo Jesus aprender a amar, a Deus e ao próximo. Falar de
amor por frases é fácil, falar de amor por um aperto de mão também é, o difícil
é revelar o coração, Jesus nos auxilia a não esconder o que nós realmente somos
diante dele, e nos ensina que o que sai do homem é o que realmente o contamina;
e consequentemente contamina o seu próximo; em Marcos 7.21-23, está registrado
para nos refrescar a memória: “Porque de
dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a
prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias,
o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos
estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” Como, poderemos nós amar a
Deus, amar as pessoas semelhantes a nós, com um diagnóstico tão profundo e
verdadeiro acerca de nós mesmos? Não há outra resposta ou esperança, a não ser
Jesus Cristo nos ensinar a amar. Nós, novas criaturas, só amamos porque Ele nos
amou primeiro. O amor de Deus é capaz de mudar o homem, e ninguém mais.
Não temos muita
facilidade em dizer a Deus e ao nosso próximo que os amamos, mas depois de
Cristo em nós, não há barreiras que não foram rompidas, portanto, eu lhes digo;
Eu Amo vocês, e quero a sua ajuda para a cada dia demonstrar esse amor.
Em Cristo Jesus
Pr Salésio Porto
-20/11/2012
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