sábado, 17 de novembro de 2012

PALAVRAS DO ÚLTIMO PROFETA ANTES DA CHEGADA DO MESSIAS NA TERRA - João 1.31-33



PALAVRAS DO ÚLTIMO PROFETA ANTES DA CHEGADA DO MESSIAS NA TERRA - João 1.31,33.

“Eu mesmo não o conhecia, mas, a fim de que ele fosse manifestado a Israel, vim, por isso, batizando com água. Eu não o conhecia; aquele porem, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo”.

Os Profetas Bíblicos, todos sem exceção, foram levantados por Deus para trazer a mensagem de Deus ao povo com o propósito de corrigir e firmar a direção do povo com relação à vontade e a direção de Deus. Isto ocorria sempre quando o povo se desviava da Palavra (a lei) revelada de Deus a Moisés. Geralmente eram homens comuns de carne e osso, com um de nós, mas que, devido à unção que da parte de Deus lhes era dado; eles eram poderosamente usados para atingir os propósitos de Deus, pelos quais eles eram levantados do meio do povo.
            Sua mensagem sempre trazia confrontação com a vontade do povo, porque a sua principal característica era corrigir a direção, e isto, pressupõe mudança de habito, de atitude e direção. Sempre o pecado teve este efeito quando praticado por alguém contra Deus; tanto justo (justificado por Jesus), quanto ímpio (não justificado por Jesus); a diferença é exatamente a Graça de ter Deus o controle e o cuidado Santo com todo o Seu Povo, Ele ás vezes parece até tardar, mas no seu tempo certo e determinado, dispensa a sua providencia para os seus Santos, exortando-os, dirigindo-os e confortando-os.
            Um dos grandes riscos enfrentados pelos Profetas Bíblicos, se é que posso chamar de risco; é exatamente a reação do povo à sua (divina) mensagem; por ser originada em Deus, há inicialmente a relutância do povo em abraçá-la e obedecê-la. Mas sob a administração do Espírito Santo, acabará cumprindo o seu propósito. Isto, é óbvio; esta ligado ao contexto do AT, sabemos que na Nova Aliança, Jesus mesmo, o único e eterno profeta, garantiu às suas ovelhas uma perfeita sintonia e direção no que se refere a elas ouvirem e obedecerem à Sua Voz, o que nos dá uma garantia e conforto na administração da Palavra de Deus a elas. Jesus mesmo disse: “Quem é de Deus ouve as Palavras de Deus; por isso, não de dais ouvidos, porque não sois de Deus”. Num sentido de que vai compreender e irá obedecer ao que Deus estiver ensinando. Também Ele disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem”, também lhes disse: “Eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas, e elas conhecem a mim”. E para que não haja nenhum tipo de dúvida da parte de nós pastores, Ele também afirmou: “mas de modo nenhum seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”. Que privilégio, que garantia, que controle Jesus, O Profeta tem sobre as suas ovelhas, é por isso que não deve haver desespero sobre tudo o que vem acontecendo nesse mundo chamado “evangélico” e que muitos de nós têm enamorado, homens gananciosos e impostores tem tentado utilizar o Reino de Deus para satisfazer os seus próprios desejos e as vaidades do seu coração ímpio. A cerca de 20 minutos atrás, antes de digitar esta reflexão; disse com todo respeito que lhe é devido, não! a um representando dos Gideões Internacionais, sobre indicar algumas das ovelhas na nossa Igreja, de preferência aquelas que tenha empresa aberta e registrada, para participar de um jantar com a organização deles, é certo que eles dizem  e distribuem sim, e que querem distribuir muito mais, literatura bíblica (bíblias), mas, não basta distribuir bíblias, é preciso ser guiado pelo Espírito Santo para interpretar e ensinar o que nela esta escrito, o que qualquer pessoa pode fazer com a maior das boas intenções, porem, não ser nada do que Jesus mandou dizer. Isto não quer dizer que não reconheço que eles existem e tem feito o trabalho deles, eu apenas disse não, porque há algumas doutrinas misturadas no meio disso tudo que se chama “evangélico”, que não concorda com as sãs palavras da sã doutrina do Evangelho de Cristo, e este já é um excelente motivo para dizer não, a muitos dos chamados "irmãos".
            O exemplo de como agir demonstrado por este último profeta, levantado na era do NT, oficialmente por Deus, nos ensina algumas lições valiosas:
1-      Submissão e Sujeição ao Seu Chamado – João expressa na sua palavra ao dizer: “eu mesmo não o conhecia...”; uma das maiores e mais escassas virtudes nos homens chamados de Deus, ou para que não coloquemos todos sob o mesmo julgamento (mediante ao ensino) na maioria daqueles que se intitulam “profetas de Deus” hoje.
2-      Atitude de Servo – Não o conhecendo, mas confiando e obedecendo mesmo sem conhecer, isto é, só pela confiança no Deus que o chama, João se propôs e fez muito bem o papel que lhe fora designado a fazer; “A fim, de que ele fosse manifestado a Israel...”; diferente de muitos “profetas” de hoje, que se intrometam naquilo, e para aquilo, que nem mesmo foram chamados, advogando a seu favor; conduzem e induzem o povo (massa evangélica) a caminhos de destruição e juízo.
3-      Falta-lhes unção, falta-lhes temor, falta-lhes verdade – E por isso transtornam o caminho da paz, e divergem dos modelos e exemplos dos Profetas do Senhor. Prometem-lhes a paz, quando a paz real nem eles mesmos tem, já disse Ezequiel ao Povo de Deus: “Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito sem nada ter visto! Tiveram visões falsas de adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor os não enviou; e esperam o cumprimento da palavra. Portanto, assim diz o Senhor Deus: Como falais falsidade e tendes visões mentirosas, por isso, eu sou contra vos outros, diz o Senhor Deus. Visto que andam enganando, sim, enganando o meu povo, dizendo: Paz, quando não há paz, e quando se edifica uma parede, e os profetas a caiam, dize aos que a caiam que ela ruirá. Haverá chuva de inundar. Vós, ó pedras de saraivada, caireis, e tu, vento tempestuoso, irromperás” (Ez 13.3,6,8,10-11). O texto diz que eles andam enganando o meu povo, ou seja, eles estavam dentro do povo, e isto, tem uma implicação complexa, porque, como eu disse acima, os de fora nós podemos dispensar e dizer não, mas e os de dentro?. Estão mais para Balaão do que mesmo para profetas divinos.
4-      Maturidade – João tinha a ideia e razão bem definidos, de para que ele havia sido levantado: “vim, por isso, batizo com água...”. Não se atreveu a ultrapassar nem sequer um só ato da sua missão, ao contrário dos “profetas” de hoje, que se intitulam e se auto revestem de “poder” e “autoridade” satânicas, e usurpam não só a função honrosa dos quais os verdadeiros profetas de Deus foram colocados, mas, movidos pelas suas loucuras, como diz Ezequiel, prometam e distribuem com suas tolices e frívolas palavras, aquilo que só ao Filho de Deus, foi autorizado pelo Pai, conceder ao arrependido; o batismo com o Espírito Santo. Conforme diz a sequencia do texto no evangelho de João no v.33 “Eu não o conhecia; aquele porem, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo”.

Se você não foi chamado para ser um profeta, pelo menos guarde a lição de João Batista, seja humilde e reserve as honras, as glórias a aquele que é digno de todas elas, JESUS CRISTO.
Pr Salésio Porto – 06/11/2012.

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