PALAVRAS DO ÚLTIMO PROFETA ANTES DA
CHEGADA DO MESSIAS NA TERRA - João 1.31,33.
“Eu mesmo não o
conhecia, mas, a fim de que ele fosse manifestado a Israel, vim, por isso,
batizando com água. Eu não o conhecia; aquele porem, que me enviou a batizar
com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o
que batiza com o Espírito Santo”.
Os Profetas Bíblicos, todos sem
exceção, foram levantados por Deus para trazer a mensagem de Deus ao povo com o
propósito de corrigir e firmar a direção do povo com relação à vontade e a
direção de Deus. Isto ocorria sempre quando o povo se desviava da Palavra (a
lei) revelada de Deus a Moisés. Geralmente eram homens comuns de carne e osso,
com um de nós, mas que, devido à unção que da parte de Deus lhes era dado; eles
eram poderosamente usados para atingir os propósitos de Deus, pelos quais eles
eram levantados do meio do povo.
Sua mensagem
sempre trazia confrontação com a vontade do povo, porque a sua principal
característica era corrigir a direção, e isto, pressupõe mudança de habito, de
atitude e direção. Sempre o pecado teve este efeito quando praticado por alguém
contra Deus; tanto justo (justificado por Jesus), quanto ímpio (não justificado
por Jesus); a diferença é exatamente a Graça de ter Deus o controle e o cuidado
Santo com todo o Seu Povo, Ele ás vezes parece até tardar, mas no seu tempo
certo e determinado, dispensa a sua providencia para os seus Santos,
exortando-os, dirigindo-os e confortando-os.
Um dos
grandes riscos enfrentados pelos Profetas Bíblicos, se é que posso chamar de
risco; é exatamente a reação do povo à sua (divina) mensagem; por ser originada
em Deus, há inicialmente a relutância do povo em abraçá-la e obedecê-la. Mas
sob a administração do Espírito Santo, acabará cumprindo o seu propósito. Isto,
é óbvio; esta ligado ao contexto do AT, sabemos que na Nova Aliança, Jesus
mesmo, o único e eterno profeta, garantiu às suas ovelhas uma perfeita sintonia
e direção no que se refere a elas ouvirem e obedecerem à Sua Voz, o que nos dá
uma garantia e conforto na administração da Palavra de Deus a elas. Jesus mesmo
disse: “Quem é de Deus ouve as Palavras
de Deus; por isso, não de dais ouvidos, porque não sois de Deus”. Num
sentido de que vai compreender e irá obedecer ao que Deus estiver ensinando.
Também Ele disse: “As minhas ovelhas
ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem”, também lhes disse: “Eu sou o bom pastor, conheço as minhas
ovelhas, e elas conhecem a mim”. E para que não haja nenhum tipo de dúvida
da parte de nós pastores, Ele também afirmou: “mas de modo nenhum seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque
não conhecem a voz dos estranhos”. Que privilégio, que garantia, que
controle Jesus, O Profeta tem sobre as suas ovelhas, é por isso que não deve
haver desespero sobre tudo o que vem acontecendo nesse mundo chamado
“evangélico” e que muitos de nós têm enamorado, homens gananciosos e impostores
tem tentado utilizar o Reino de Deus para satisfazer os seus próprios desejos e
as vaidades do seu coração ímpio. A cerca de 20 minutos atrás, antes de digitar
esta reflexão; disse com todo respeito que lhe é devido, não! a um representando dos Gideões Internacionais, sobre
indicar algumas das ovelhas na nossa Igreja, de preferência aquelas que tenha
empresa aberta e registrada, para participar de um jantar com a organização
deles, é certo que eles dizem e distribuem sim, e que querem distribuir muito mais, literatura bíblica
(bíblias), mas, não basta distribuir bíblias, é preciso ser guiado pelo
Espírito Santo para interpretar e ensinar o que nela esta escrito, o que qualquer
pessoa pode fazer com a maior das boas intenções, porem, não ser nada do que
Jesus mandou dizer. Isto não quer dizer que não reconheço que eles existem e
tem feito o trabalho deles, eu apenas disse não, porque há algumas doutrinas
misturadas no meio disso tudo que se chama “evangélico”, que não concorda com
as sãs palavras da sã doutrina do Evangelho de Cristo, e este já é um excelente motivo para
dizer não, a muitos dos chamados "irmãos".
O exemplo de
como agir demonstrado por este último profeta, levantado na era do NT,
oficialmente por Deus, nos ensina algumas lições valiosas:
1-
Submissão e Sujeição ao Seu Chamado
– João expressa na sua palavra ao dizer: “eu
mesmo não o conhecia...”; uma das maiores e mais escassas virtudes nos
homens chamados de Deus, ou para que não coloquemos todos sob o mesmo
julgamento (mediante ao ensino) na maioria daqueles que se intitulam “profetas
de Deus” hoje.
2-
Atitude de Servo – Não o conhecendo, mas confiando e
obedecendo mesmo sem conhecer, isto é, só pela confiança no Deus que o chama,
João se propôs e fez muito bem o papel que lhe fora designado a fazer; “A fim,
de que ele fosse manifestado a Israel...”; diferente de muitos “profetas” de
hoje, que se intrometam naquilo, e para aquilo, que nem mesmo foram chamados,
advogando a seu favor; conduzem e induzem o povo (massa evangélica) a caminhos
de destruição e juízo.
3-
Falta-lhes unção, falta-lhes temor,
falta-lhes verdade –
E por isso transtornam o caminho da paz, e divergem dos modelos e exemplos dos
Profetas do Senhor. Prometem-lhes a paz, quando a paz real nem eles mesmos tem,
já disse Ezequiel ao Povo de Deus: “Assim
diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito
sem nada ter visto! Tiveram visões falsas de adivinhação mentirosa os que
dizem: O Senhor disse; quando o Senhor os não enviou; e esperam o cumprimento
da palavra. Portanto, assim diz o Senhor Deus: Como falais falsidade e tendes
visões mentirosas, por isso, eu sou contra vos outros, diz o Senhor Deus. Visto
que andam enganando, sim, enganando o meu povo, dizendo: Paz, quando não há paz,
e quando se edifica uma parede, e os profetas a caiam, dize aos que a caiam que
ela ruirá. Haverá chuva de inundar. Vós, ó pedras de saraivada, caireis, e tu,
vento tempestuoso, irromperás” (Ez
13.3,6,8,10-11). O texto diz que eles andam enganando o meu povo, ou seja,
eles estavam dentro do povo, e isto, tem uma implicação complexa, porque, como
eu disse acima, os de fora nós podemos dispensar e dizer não, mas e os de
dentro?. Estão mais para Balaão do que mesmo para profetas divinos.
4-
Maturidade
– João tinha a ideia e razão bem definidos, de para que ele havia sido
levantado: “vim, por isso, batizo com
água...”. Não se atreveu a ultrapassar nem sequer um só ato da sua missão,
ao contrário dos “profetas” de hoje, que se intitulam e se auto revestem de
“poder” e “autoridade” satânicas, e usurpam não só a função honrosa dos quais
os verdadeiros profetas de Deus foram colocados, mas, movidos pelas suas
loucuras, como diz Ezequiel, prometam e distribuem com suas tolices e frívolas
palavras, aquilo que só ao Filho de Deus, foi autorizado pelo Pai, conceder ao
arrependido; o batismo com o Espírito Santo. Conforme diz a sequencia do texto
no evangelho de João no v.33 “Eu não o
conhecia; aquele porem, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre
quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo”.
Se você não foi chamado para ser um profeta, pelo menos
guarde a lição de João Batista, seja humilde e reserve as honras, as glórias a
aquele que é digno de todas elas, JESUS CRISTO.
Pr Salésio Porto – 06/11/2012.
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