sábado, 17 de novembro de 2012

O PROCEDER DO APÓSTOLO PAULO E SEUS COOPERADORES NA EVANGELIZAÇÃO DE TESSALÔNICA - 1 Tes 2.1-16

1ª Tessalonicenses 2.1-16 – O PROCEDER DO APÓSTOLO PAULO E SEUS COOPERADORES NA EVANGELIZAÇÃO DE TESSALÔNICA.

“Pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração” (1ª Tes 2.4)

Paulo, agora já escrevendo a sua 1ª epístola aos salvos na Igreja em Tessalônica, historicamente Capital da província romana da Macedônia, região que hoje, faz parte da Grécia. Igreja que fora iniciada por Jesus tendo como instrumento o Apóstolo Paulo e seu cooperador Silas. Como podemos confirmar em Atos 17.1-9 que por meio da sua Segunda Viagem Missionária plantou esta Igreja em Tessalônica, iniciada provavelmente na residência de Jason.
E, por inveja dos judeus incrédulos, que formaram uma gangue dentre a malandragem da cidade que assaltou a casa-igreja de Jason; na verdade à procura de Paulo e Silas que não se encontravam mais lá, pois já haviam sido livrados pelos irmãos daquela igreja com a orientação de saírem à noite para Beréia, sendo que aqueles irmãos que ali ficaram vieram a maltratá-los e levados perante as autoridades ali constituídas, clamando: “estes que tem transtornado o mundo chegaram também aqui” At 17.6 a. Diziam isto, por que não só a gangue, mas também os judeus, povo “escolhido” de Deus, só até a chegada do Messias, que neste momento já havia chegado a terra, consumado a Sua Obra e voltado para Seu Trono no Céu; e estes judeus não perceberam nada disto, por sua condição espiritual de pecado, inclusive o rejeitando, face à sua idolatria a homens que se tornaram reis na terra; neste contexto Cesar e seus Decretos.
            Os crentes da Igreja em Tessalônica como sempre, em todas as igrejas de Jesus em todas as épocas, haviam sido perturbados hereticamente por alguém não recomendado pelo Apóstolo Paulo; sobre a Segunda Vinda de Jesus e quando os Mortos iriam Ressuscitar.
            Sobre o tema da reflexão proposto acima, do texto Bíblico, no v.4 que se inicia com a expressão: “pelo contrário”, é por que no v.3, o Apóstolo Paulo já havia rebatido a maneira errada de começar uma Obra para Jesus; veja o que diz o v.3: “Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo”. Isto é lá maneiras de se plantar uma Igreja de Jesus e para Jesus? R. R. Soares e Edir Macedo em meio aos seus ataques de estrelismo e vaidades gananciosas, iniciaram sob sua gestão, duas novas quadrilhas para extorquir dinheiro dos mortos espirituais do seu terreiro, digo, duas novas denominações. Vejam que se o líder de Jesus não tiver (não confio que estes o sejam) a certeza pelo Espírito Santo de o que e como fazer, é melhor ficar quieto e perguntar novamente à Cabeça, Cristo o que é mesmo que Ele quer.
            No v.4 a, o Apostolo Paulo dá-nos a resposta para este questionamento, caso alguns de nós estivermos necessitando; “pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus a ponto de nos confiar Ele o evangelho...”. Será que somos todos nós mesmo, aprovados por Jesus para o Santo Ministério da Palavra? Por que tanta divisão, rixa, avareza, heresias e namoro com o maligno e o mundo?
            Na segunda parte do v.4, o Apostolo Paulo solidifica qual deve ser a postura e a base para lhe darmos com os falsos obreiros, falsos mestres e o joio dentro da Igreja e da denominação; “Assim falamos, não para que agrademos a homens...”. Quanto este homem de Deus nos ensina neste versículo, que certeza, que firmeza, que coragem e que alegria no Senhor Jesus, para dizer o que tem de ser dito, sem rodeios, sem reservas, sem o politicamente correto. É o que todos nós pastores recebemos da Graça de Deus, quando nos chama, mas, temos todos nós tal segurança e coragem em nossos dias, em meio ao Rebanho de Jesus, obedecido este mandamento divino inerente ao nosso ministério; de com a direção de Cristo, conduzir, alimentar, orientar as ovelhas no Caminho? Ou será, que por receio ou sujeição a homens, estamos como que amordaçados ao ponto de não podermos, ou negligenciarmos deixando de Proclamar na Direção do Espírito Santo a Palavra de Deus, como disse o mesmo Apóstolo Paulo à Timóteo: “Prega a Palavra...”?.
            Homens de Deus foge destas coisas; corte o mal pela raiz, “não deis lugar ao diabo”. O final do v. 4, diz: “e sim a Deus, que prova o nosso coração.” Nesta semana, recomendado pelo médico da empresa que trabalho, estou fazendo alguns exames médicos para avaliação do funcionamento do meu Kardia, coração; e percebi que o máximo que estes exames podem detectar, está apenas relacionado à parte física do músculo, e nada, se eu não lhes informar, dos meus sentimentos; (sou a favor de exames preventivos e check-up aos pastores). A pergunta é: todos nós passaremos ou passamos no “mapa de pressão” de Deus? No eletrocardiograma do Espírito Santo? Ou no teste ergométrico feito por Jesus? Como vai o seu ministério? E por que não dizer; como está a sua vida, diante do Senhor Eterno que nos chamou? Você pode ler este versículo por completo sem parar em algum item dele, que lhe chame a atenção e pede para que você para fazer alguma mudança? Parabéns! Você está aprovado. Caso você não esteja como eu estou, vamos juntos ajoelharmos diante do Juiz de vivos e mortos e pedir-lhe misericórdia, para que nos ajude a melhorar e aceitar a nossa vida com a Sua Vontade, na Sua Palavra. Falamos, falamos, voltamos a falar, falamos novamente, e nada fazemos. Cuidado, isto pode afetar o funcionamento do seu coração, digo, do seu ministério. (para que não haja alguma dúvida meus exames médicos estão indicando normalidade no funcionamento do coração).
            No v.5 o Apostolo Paulo volta a tocar em outro assunto que merece nossa atenção, como segue: “A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha.”. Outra área que precisamos com muita honestidade checar; veja; que o texto Bíblico diz: “nunca usamos”, nunca é a vida e o ministério todo, não é coisa simples e fácil de sustentar; percebam que quando a sutiliza do engano e do pecado quer habitar, primeiro começa rondando sutilmente, depois vai massageando o ego, em seguida vem os pedidos maiores e assim sucessivamente. Bajulação e intuitos gananciosos só tendo Deus como testemunha no nosso ministério, isso nos faz refletir de como deve ser o nosso trato uns com os outros.
Em seguida nos remete o texto do v. 6 a outra área delicada dizendo: “Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros”. Perceba a abrangência em que nos é colocada sob prova de homens de Deus como líderes: de homens sendo no relacionamento horizontal, de vós tratando dos próprios crentes na igreja, de outros podendo ser até desconhecidos.
Veja que a seguir no v.7 o Apóstolo Paulo abre uma válvula de escape, deixando claro que sendo pela Graça e ação de Jesus, poderíamos se quiséssemos com relação a responsabilidade da igreja a nossa manutenção, neste caso, a manutenção pode ser sustento não só material, como também emocional e espiritual. Qual é o nível de confiança que estamos vivendo nas igrejas que estamos pastoreando? Se o nosso alvo numa Igreja não for o de ser instrumento de Jesus para a sua edificação e avanço do Reino, precisamos parar e refletir sobre os reais objetivos do nosso ministério. Aqui o apostolo nos ensina algo profundamente delicado, pois com tantos maus exemplos de maus tratos entre Igrejas e pastores, que até nos surpreende o seu ensino: Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade desejávamos comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de nós.”. Que dedicação, que entrega esta deste homem, quem de nós temos nos entregado tão profundamente à Igreja do Senhor, ao ponto de declarar o que o Apóstolo Paulo declarou aos crentes em Tessalônica, visto neste versículo acima?
E segue o relato no v. 9 “porque, vos recordais, irmãos, de nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus”. Graças a Deus que ainda não estava fechado o Cannon quando o Apóstolo Paulo escreveu esta epístola, por que se lida somente ela, com relação ao sustento, estaríamos em maus lençóis, como Deus não deixa sua Palavra incompleta, há textos mais velhos como a epístola de Paulo a Timóteo, por exemplo; onde ele completa a teologia do sustento pastoral dizendo à Timóteo que ele deveria ensinar a Igreja que: “devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros/pastores que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na Palavra e no Ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário”. (1ª Tm 5.17-18). Mas fica um grande exemplo de entrega e abnegação de um líder quando está engajado no obra, mesmo que numa etapa anterior à conclusão do ensino sobre tão delicado tema, sustento pastoral. Glórias a Deus, por que Ele nunca nos deixa sem resposta, nem pastor e nem igreja.
Concluído esta parte da reflexão os versículos 10-12, deixam claros que a relação pastor e igreja no Reino de Jesus; piedade, justiça e irrepreensível proceder; e como filhos a Igreja deve obedecer ao seu pastor, respondendo com a prática na vida cotidiana os princípios da Palavra de Deus que o pastor deve à sua Igreja.
A coroa dos frutos do Apóstolo Paulo a Jesus foram os Tessalonicenses e sem dúvida a recepção que tiveram nas próprias vidas pela palavra eficaz pregada e perceber a transformação que Ela sempre faz na vida dos salvos. Veja o v. 13 “Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como em verdade e, a Palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficientemente em vós, os que credes”.
No v. 14 o Apóstolo Paulo chega a dizer que aqueles irmãos eram modelo de igrejas na região devido ao sofrimento que enfrentaram da parte dos patrícios as mesmas coisas, isto é perseguição dos da própria raça judaica, além do império romano. Que mataram a Jesus e dificulta que a pregação do evangelho avance no mundo morto, isto é, pessoas espiritualmente mortas em seus delitos e pecados.
Termino com o texto bíblico: A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente. O que quer dizer que também virá sobre aqueles que hoje manipulam as coisas concernentes ao Reino de Deus, para os seus deleites.

“A parte mais difícil na vida do pastor; são aquelas em que ele tem que lhe dar pessoalmente com as exigências de mudanças impostas a ele pela Palavra do Seu Senhor Jesus Cristo”. (pastor Salésio Porto)

EM CRISTO!
PR SALÉSIO PORTO – 31/10/2012.

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